Minicurso 2
A Eletrônica de Potência e o Paradigma do Sistema Elétrico de Potência do Futuro: Uma Reflexão Sobre a Otimização do Setor Energético Brasileiro.
Resumo
No atual contexto das mudanças climáticas, que repercutem sobre a saúde do meio ambiente global, com reflexos em uma possível crise energética do planeta, é importante para os profissionais brasileiros das áreas de eletrônica de potência, sistemas elétricos de potência e energias renováveis, estarem preparados para as novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas em todo o mundo. Importante lembrar que o Brasil, por sua condição geopolítica e características peculiares, não se adapta a maioria das propostas apresentadas. Desse modo, uma reflexão sobre o que está ocorrendo na degradação do meio ambiente e nas políticas que propõem uma reversão desse quadro, são fundamentais e imprescindíveis para que possamos nos posicionar de modo a defender da melhor forma possível os interesses de nosso país. Convém ressaltar, que nossa principal fonte energética, com características renováveis, se concentra na energia hídrica, que abrange uma parcela importante do território nacional.
Portanto, a finalidade principal deste minicurso é fazer uma reflexão sobre todos esses
tópicos e apontar uma possível direção que nos favoreça frente as diversas opções hoje
apresentadas no cenário mundial.
Espera-se com este minicurso abrir um canal de discussão envolvendo, em um primeiro
momento, os profissionais da área técnica do setor energético brasileiro. E diante da
repercussão conseguida abrir a discussão para os profissionais das áreas ambientais.
Instrutor:
Denizar Cruz Martins
Graduação em Engenharia Elétrica (1978), mestrado em Engenharia Elétrica (1981), todos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e doutorado em Engenharia Elétrica pelo Instituto Nacional Politécnico de Toulouse, França (1986). Professor titular do Departamento de Engenharia Elétrica e Eletrônica da UFSC. Life Senior Member do IEEE e pesquisador PQ-2 do CNPq. Em 2020, foi selecionado pela Universidade de Stanford (EE. UU.) como um dos 100.000 cientistas mais influentes do mundo. Em 2021 esteve entre os 24 pesquisadores (em torno de 1%) da UFSC mais influentes e citados no mundo.